domingo, 28 de janeiro de 2018

Corpo e corporalidade nas culturas contemporâneas: abordagens antropológicas

Em um momento do componente de corporalidades eu tive a oportunidade de ler um texto de Sonia Maluf que fala sobre o  corpo e tudo que o envolve. Seus movimentos, a postura, forma de se relacionar atravéz dele, e selecionei uma parte do texto que mais me chamou a atenção.
" O paradoxo da antropologia do corpo não é resolvido: ao mesmo tempo em que se pensa o corpo como uma construção cultural e histórica, separa-se o corpo como um fenômeno específico e independente. Se as abordagens objetificadoras do corpo retiram deste qualquer agência e acabam reduzindo-o a um objeto da cultura e das representações sociais, no extremo oposto as concepções que buscam dar alguma agência ao corpo e apontam para o sentido corporificado (embodied)) da experiência não escapam a uma ontologização dessa noção — ao reificar o corpo como sujeito. A pergunta retorna sob outra forma: que sujeito é esse? Para uma resposta, é necessário articular a discussão sobre corpo e cr corporalidade com uma reflexão sobre a noção de Pessoa e suas : O formas culturais específicas. Caso contrário, está se criando uma O nova dicotomia: entre corpo e pessoa. Se certas experiências sociais Ptr: contemporâneas, como nas sociedades ameríndias, estão voltadas tà) para a "fabricação de corpos" que - investidos de agência e subjetividade - "fabricam cultura", é também da fabricação de pessoas (e de sujeitos) que se trata. Elas também, não sendo uma "coisa dada", são produto e produtoras de sentidos e de novas experiências sociais."
Aqui você pode encontrar a versão completa do texto:http://portfolio.unisinos.br/OA12/pdf/sonia_maluf_artigo.pdf

Celso Furtado

  • Quem foi? 
Nascido em Pombal,na Paraíba, em 26 de julho, Celso Furtado foi um economista brasileiro, cientista social, bacharelem direito. Dedicou sua vida a estudar o Brasil.
Com um pensamento econômico ainda atual, seus conceitos podem ser vistos de forma bem clara e associados a momentos contemporâneos da política brasileira.

  • Algumas de obras:
1981: O Brasil pós-"milagre"
1962: A pré-revolução brasileira
1964: Dialética do desenvolvimento
1966: Subdesenvolvimento e estagnação na América Latina
1967: Teoria e política do desenvolvimento econômico
1968: Um projeto para o Brasil
1969: Formação econômica da América Latina
1972: Análise do "modelo" brasileira"
1973: A hegemonia dos Estados Unidos e o subdesenvolvimento da América Latina
1974: O mito do desenvolvimento econômico

Documentário''Pensando Celso Furtado"



VIAGEM DA TURMA À SALVADOR-BA

No dia 24 de novembro de 2017, duas turmas do campus Jorge Amado foram levadas para uma viajem á Salvador-Ba acompanhados pelos professores Joel Felipe e Evani.
 Uma das turmas foi do componente de Corporalidades Negrodescendentes do Cuni de Ibicaraí da qual eu faço parte, e a outra do componente Campos das Artes: saberes e práticas, do Cuni de Itabuna.
Chegando a SSA visitamos a "ESCOLA DE CAPOEIRA ANGOLA" do mestre Currió onde tivemos uma apresentação rica em conhecimento e muito samba. Você pode encontrar mais sobre a história e atividades da ECAIG no site: http://ecaig.blogspot.com.br/.
Também visitamos pontos turísticos importantes como,o museu de arte moderna, pelourinho, Forte de Santo Antônio, Rio Vermelho, Farol da Barra. Uma viagem cheia de conhecimento, emoções e divertimento afinal, se obtém conhecimento de várias formas e se divertindo é uma delas. 
Foto da turma do Cuni de Ibicaraí.







 Visita ao ECAIG.




Alunos e professores das turmas do campus Jorge Amado.




                                                                Essa sou eu. 

                                                              Visíta ao pelourinho.

Celso Furtado: "A PROFECIA DO COLAPSO"

Para essa aula , eu e meus colegas fizemos a leitura de um capítulo do livro "O MITO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO" de Celso Furtado.
Onde Celso expõe questões como: Desenvolvimento econômico, padrões de consumo, meio ambiente, concentração de renda e mimetismo cultural.
  • "Mais precisamente pretende-se que padrões de consumismo da minoria da humanidade, que atualmente vive nos países altamente industrializados, são acessíveis a grandes massas de população em rápida expansão que formam o chamado terceiro mundo"(página 5)
  • "A economia americana tende  a ser crescentemente DEPENDENTE de recursos não renováveis produzidos fora do país. Como a política de defesa dos recursos não reprodutivos compete aos governos e não ás empresas que os exploram, e como as informações e a capacidade para apreciá-las estão as empresas, o problema  tende a ser perdido de vista."(páginas 9 e 10)
  • Leitura  completa:

Relação entre desenvolvimento regional/local e o papel da universidade

"O que é desenvolvimento humano ?"

Plano de ensino aprendizagem DRN



  •  EMENTA DO COMPONENTE CURRICULAR Instruções: Descrever o resumo do conteúdo conceitual do CC na forma analítica, compreensiva ou mista. Conhecer criticamente teorias e perspectivas dos conceitos de Desenvolvimento Humano e Social, promovendo estudo abrangente das sociedades contemporâneas, na sua diversidade, globalidade e sustentabilidade, identificando suas origens históricas, bem como suas estruturas práticas e simbólicas, contemplando macroprocessos de mudança social, crescimento econômico e desenvolvimento humano, com foco no contexto regional.
  •  OBJETIVO(S) GERAL(IS) DO COMPONENTE CURRICULAR: Instruções: Apontar os objetivos a serem alcançados com o CC, descrevendo em termos de desempenhos observáveis. Iniciar a frase com um verbo no infinito e apresentar apenas 1 (um) objetivo por frase. • Discutir os diversos conceitos associados a desenvolvimento e seus impactos nas sociedades. • Problematizar o conceito desenvolvimento a luz das demandas socioculturais existentes nas Regiões Sul e Extremo Sul da Bahia. • Debater as dimensões do desenvolvimento regional e nacional. • Analisar o papel das universidades, em geral, e da UFSB, em específico, para o desenvolvimento regional e local. • Refletir sobre formas de intervenção nos problemas locais, buscando possibilidades de soluções aos mesmos. 
  • METODOLOGIA: Como metodologia serão utilizadas leitura e discussão de textos, rodas de conversa, análise de casos, trabalhos em grupo, pesquisa de campo, seminários buscando a construção crítica do saber dos estudantes sobre os temas abordados. DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES (TEMAS/CONTEÚDOS): I)
 Módulo 1: Universidade e Desenvolvimento. • Discutir o papel da universidade e suas contribuições em relação ao desenvolvimento local e regional. • Discutir e compreender as diferentes concepções de desenvolvimento e seus impactos na formulação de políticas setoriais. II) 
Módulo 2: Sociedade, Mercado, Estado. • Debater os pressupostos teórico sobre desenvolvimento no Brasil • Discutir sobre a relação entre Estado, Sociedade e Mercado no que tange o desenvolvimento regional e nacional. III) 
Módulo 3: Comunidade, Políticas Públicas e Mobilização Social • Identificar os conflitos locais e regionais que tangem o desenvolvimento (ex.: conflitos agrá- rios, conflitos com as comunidades indígenas, agricultura familiar, dentre outros). • Colaborar como o debate sobre desenvolvimento regional, a partir do levantamento dos conflitos e possibilidade de construção de propostas ao desenvolvimento local e regional. • Debater com a sociedade regional a noção de desenvolvimento, políticas públicas e mobilização social

Palestra de Luciano Veiga


No dia 09 de novembro de 2017 a equipe docente do Componente Curricular “Universidade, Desenvolvimento Regional e Nacional” (CC-DRN) do Câmpus Jorge Amado promoveu palestra com seguida de debate com Luciano Veiga sobre o tema: “Desenvolvimento, gestão e governança regional: a criação da Região Metropolitana do Sul da Bahia (RMSB)”.
O palestrante convidado , administrador e especialista em gestão de cidades, com um histórico técnico e político de grande importância para a região sul baiana: Luciano Veiga é o secretário executivo da AMURC – Associação dos Municípios da Região Cacaueira e do Consórcio do Desenvolvimento da Região Sul e presidente do Comitê de Bacias Hidrográficas do Leste. Luciano é ainda pessoa atuante no Conselho Estratégico Social da UFSB, representando a AMURC.



sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Aula de 03/11/17

Expressões culturais negras

Na minha turma foi feita uma pesquisa com relação a existências de manifestações culturais negras, na Região. Na qual buscamos saber se em nossa cidade havia alguma atividade que representasse essas manifestações que ainda são ativas hoje. Como acontece, suas características, quando surgiu, quais os responsáveis, onde e como acontecem.

Após a posse dessas informações, os grupos se organizaram e cada um apresentou o que tinha obtido no processo final da coleta de dados.
Abaixo estão algumas atividades que tem influência negra:
Capoeira: A prática cultural da capoeira desenvolvida no Brasil,tem aspectos como os saberes transmitidos pelos mestres,reconhecidos por seus pares, e a roda, mistura arte marcial, esporte, cultura popular e música.

Jongo: É uma dança de expressão negra brasileira praticada no meio urbano de origem africana, é praticada ao som de tambores. Faz parte da cultura afro-brasileira.

Componentes Currículares 2017.3

Segunda: Introdução ao raciocínio computacional, Matemática e Cotidiano
Terça: Universidade Desenvolvimento regional e Cotidiano
Quarta: Leitura, escrita e sociedade, Pensar e fazer ciência
Quinta: Expressão oral em língua inglesa
Sexta:Corporalidades Negrodescendentes 

Apresentação do Blog

Esse blog tem como objetivo relatar todas as atividades, trabalho e demais aprendizados do dia-a-dia de uma universitária da UFSB. Trazendo sempre os conteúdos semanais e algumas notícias que podem ser consideradas interessantes.  Para conhecer um pouco mais da instituição acesse ao site: http://www.ufsb.edu.br/ ou pela página do facebook: https://pt-br.facebook.com/faceufsb
Sejam bem vindos !